Glaucia Pereira, pesquisadora e especialista em mobilidade urbana, falou da mobilidade como ferramenta de inclusão e demonstrou as diferenças de uso da cidade e do sistema de transporte.
Em Maio, a Multiplicidade Mobilidade Urbana completa 5 anos de atuação. Para nós, a mobilidade urbana sempre foi pensada como uma ferramenta de inclusão. Nesta entrevista para Daniela Saragiotto publicada no jornal Estadão em 18 de maio, no Caderno Mobilidade, a Glaucia Pereira fala um pouco dos valores do Instituto, demonstra como o sistema de transporte espelha desigualdades sociais e fala da importância de se pensar a interseccionalidade quando falamos de mobilidade: “É importante trazer o conceito de interseccionalidade, porque a pessoa não é representada apenas por seu gênero, raça, condição física ou classe social: há um cruzamento entre todos esses aspectos. Se você é mulher, sofre algumas situações. Se é mulher e negra, vivencia outros tipos de restrição e preconceito. Se é negra e cadeirante, passa por outros. Essas intersecções são construções, e temos também aspectos como orientação sexual, recorte que impacta muito e acaba cerceando a locomoção das pessoas. As mulheres vivenciam isso também, por causa do assédio, ao escolher os trajetos que pensam ser mais seguros ou não saindo em alguns horários”. Leia a entrevista completa neste link.
Ainda em maio, nós já havíamos sido destaque em outra reportagem do Estadão sobre o Maio Amarelo. Intitulada “Foco na redução da velocidade” e também assinada por Saragiotto, a matéria destacava o lançamento do Projeto Vias Seguras da União de Ciclistas do Brasil (UCB) que quer levar esclarecimento sobre o debate da readequação das velocidades nas vias brasileiras. A Multiplicidade Mobilidade foi contratada para mensurar o impacto de boas práticas de redução de velocidades no número de mortos e feridos nas cidades de São Paulo, Fortaleza e Curitiba, no Brasil, em Bogotá, na Colômbia, e em Santiago do Chile.
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