Artigo escrito por Helena Degreas, arquiteta e urbanista, mestre/doutora (FAUUSP), docente da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e pesquisadora Lab QUAPA (FAUUSP), defende que a mobilidade urbana deve ir além do debate sobre o transporte público.
Para embasar seus argumentos, Helena recorreu ao Índice de Acesso à Cidade (IAC), pesquisa que é fruto da parceria entre o Instituto de Pesquisa Multiplicidade Mobilidade Urbana, a empresa de aplicativo 99 e Centro de Liderança Pública (CLP). O Índice mede as condições de acesso às oportunidades por diversos modos de transporte em 17 cidades brasileiras e calcula o potencial dos aplicativos de transporte em contribuir para a melhoria deste cenário por meio da integração modal. Ele é, sobretudo, uma ferramenta inovadora que visa auxiliar a tomada de decisão para políticas públicas em mobilidade urbana que foquem no incremento do acesso à cidade, por diferentes modos, e na redução das desigualdades urbanas socioespaciais.
Helena Degreas afirma em seu texto que a desigualdade se origina nos locais onde moram as pessoas mais pobres e pergunta: como melhorar as condições de vida nas cidades se tudo o que é necessário fica longe, é caro e toma muito tempo? A professora ainda classificou o IAC como “indispensável” para nortear decisões estratégicas de planejamento. E finaliza: “O caminho rumo a cidades brasileiras mais inclusivas, democráticas e sustentáveis pode ser longo e tortuoso. Entretanto, 99, Multiplicidade e CLP acreditam que, por meio do uso de dados e evidências para tomadas de decisão, é possível ampliar o conhecimento sobre esse desafio e gerar maior capacidade de atuação na gestão pública na busca de uma cidade mais acessível e justa para todos e todas”.
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