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Multiplicidade é destaque no podcast da COPPE-UFRJ

Glaucia Pereira, fundadora e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Multiplicidade Mobilidade Urbana, foi entrevistada no podcast Moblizando, especializado em trazer conversas relacionadas às cidades e mobilidade urbana. O episódio 5, intitulado Delírios COPPE – Análise e Visualização de Dados de Transporte, é apresentado por Cristiene Ribeiro, geógrafa e mestranda em Engenharia de Transportes na COPPE-UFRJ. O COPPE, fundado em 1963, é o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, considerado um dos maiores centros de ensino e pesquisa em Engenharia da América Latina.

O episódio falou sobre a análise e a visualização de dados de transportes e faz parte da nova temporada do programa que contará com oito episódios que irão trazer conteúdos sobre os diversos temas da mobilidade urbana e da produção de dados. Cristiene Ribeiro entrevistou Glaucia e procurou fazer uma reflexão sobre como a análise e a visualização de dados de transporte impacta no futuro da mobilidade.

Cristiene se referiu à Glaucia como “um dos nomes conhecidos no Brasil quando a gente pensa em dados, em mobilidade urbana, em bicicleta, em sustentabilidade”. Glaucia falou da criação da Multiplicidade e da atuação do Instituto na produção de dados sobre mobilidade. Para a especialista em mobilidade urbana e mestre em Administração com ênfase em métodos quantitativos, o essencial para trabalhar com análise dados é a pessoa compreender a complexidade. “A primeira questão é entender que estamos em uma área que tem pé nas exatas, mas que se transformou com o conhecimento em ciências humanas. Quem trabalha com análise de dados precisa entender esse contexto para fazer boas análises”, afirmou Glaucia.

Outra questão formulada pela entrevistadora foi sobre o que um profissional precisa ter para ser um bom analista de dados. Glaucia disse que o diferencial é entender que a pessoa precisa estudar bastante estatística e as questões sociais. “As pessoas se preocupam mais com a equação do que com o significado daquilo para a sociedade. É preciso sensibilidade para escolher o tema e dar nome para as variáveis. Precisamos de profissionais que se envolvam para além dos dados. As análises precisam ter potencial e é um diferencial ter um olhar para as questões de gênero, raça, mudança climática, produzir dados que vão contribuir com análises mais ricas”, afirmou a fundadora do IPMMU. Confira a entrevista completa:

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