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Conhece o jogo do acesso: “O que tem no seu bairro?”

De maneira inovadora, a Multiplicidade Mobilidade criou, em 2021, um jogo online com a Hub Conteúdo e em parceria com o Sesc São Paulo, onde as pessoas jogadoras pensam sobre o acesso à cidade.

Um dos grandes desafios do planejamento de transportes orientado ao desenvolvimento de cidades sustentáveis é garantir o acesso às oportunidades de trabalho, de educação, serviços de saúde e atividades culturais e de lazer de forma equitativa. No entanto, infelizmente, a igualdade de acesso ainda está longe de ser alcançada nas grandes cidades brasileiras, sendo bastante comuns problemas como a grande centralização das atividades e a oferta de sistemas públicos de transportes de má qualidade e pouca infraestrutura de mobilidade ativa, incapazes de atender às necessidades da população.

Para discutir essa questão e torná-la consciente, a Multiplicidade criou um “jogo de acesso” intitulado “O que tem no seu bairro?”. Nele, através de uma plataforma de dados, a pessoa acessa um chat de mensagens na plataforma Take Blip. A plataforma coleta dados durante o jogo, mas importante ressaltar que ela não tem autorização para enviar mensagens ou comercializar os dados dos participantes, em concordância com o que foi estabelecido na Lei nº 13.709/2018 (“Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais” ou “LGPD”).

No jogo “O que tem no seu bairro?”, a pessoa interage com o bot Acessilda que fazer perguntas que precisam ser respondidas com números. No final, ela faz um diagnóstico sobre as oportunidades de acesso no local de morada da pessoa jogadora.

No jogo, a pessoa é atendida por um bot chamado Acessilda que orienta o passo a passo através de questões relacionada ao acesso à cidade. São oito perguntas rápidas com apenas duas alternativas de respostas. A cada resposta, a Acessilda traz uma reflexão sobre a forma desse acesso, as condições do uso dos. Durante a interação na plataforma, o bot traz informações como: “Você sabia que dos 96 distritos de São Paulo, 53 não possuem centros culturais? Além disso, 60 não possuem museus, 54 não possuem cinema e 52 não possuem casas de show”. Dessa forma, as pessoas que jogam refletem sobre suas condições de acesso e a oferta de oportunidades na cidade de São Paulo.

No final, depois de responder as perguntas, a pessoa recebe um diagnóstico sobre o local da cidade que vive. O resultado pode trazer um diagnóstico, a exemplo deste: “Você vive em um lugar que tem mais acessos do que grande parte da população da cidade, mas ainda dá para melhorar, né? Cobrar da gestão pública é uma maneira de fazer parte da transformação. Vamos juntos melhorar nossa cidade?”. A partir dessa resposta, Acessilda também dá dicas de participação mais efetivas nos processos de decisão na cidade com nomes de conselhos participativos.

Para acessar o jogo, clique aqui.

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