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Instituto Multiplicidade Mobilidade Urbana completa 5 anos com pesquisas inovadoras e ciência aberta

Instituto de pesquisa já realizou 20 estudos sobre mobilidade urbana e quer levar em conta cada vez mais questões raciais e de gênero na análise de dados

O Instituto de Pesquisa Multiplicidade Mobilidade Urbana completa 5 anos de atuação elaborando dados e criando pesquisas relevantes sobre mobilidade urbana. Nesses anos, a principal preocupação da fundadora do Instituto e especialista em mobilidade urbana, Glaucia Pereira, foi criar pesquisas inovadoras e realizar o trabalho com parcerias certas e que dialogassem com os valores que ela pensou quando criou o instituto. 

“A mobilidade urbana é uma área que está em constante construção e que exige estudos em diversos campos do conhecimento. Pensando nisso, o Instituto de Pesquisa Multiplicidade Mobilidade Urbana, o IPMMU, foi criado para fazer pesquisas e produzir novos conhecimentos em mobilidade urbana”, afirma Glaucia Pereira. “Ele nasceu de uma vontade de se fazer pesquisas inéditas e necessárias, com robustez metodológica, em prol de cidades mais humanas e sustentáveis. Fazemos pesquisas e desenvolvemos metodologias para aumentar a compreensão de todas e todos sobre este importante tema”, completa.

Depois de largar a carreira de funcionário pública na Companhia de Engenharia de Tŕafego – CET, empresa vinculada à Prefeitura de São Paulo, na qual foi responsável por pesquisas de monitoramento do sistema viário e estudos estatísticos e de comportamento da cidade por 10 anos, Glaucia decidiu empreender no campo do conhecimento. Há 15 anos, a física de formação pela Universidade de São Paulo realizou um mestrado em administração da mesma universidade, e depois se especializou em mobilidade urbana. Foi diretora da Cidadeapé – Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo, de 2018 a 2020, e ainda naquele ano, foi integrante do 3º Desafio Cebrap Itaú sobre Estudos de Bicicleta e fez um levantamento inédito sobre a produção de conhecimento sobre bicicleta nas teses e dissertações sobre a temática da mobilidade urbana no Brasil.

Dados que podem contribuir para uma cidade mais humana e sustentável

O IPMMU tem se dedicado a compreender as lacunas nos estudos sobre a mobilidade urbana. Tradicionalmente, esse campo de pesquisa sempre foi voltado para as ciências exatas, mas na última década o diálogo com as humanidades tem aumentado, o que garante olhares mais específicos sobre os problemas e a compreensão de questões estruturais da cidade e das relações sociais que interferem na política de transporte público no acesso à cidade, na maneira como moradores de diferentes territórios da cidade têm acesso aos modos de transporte. 

Entre os clientes do Instituto estão, associações, institutos e empresas que têm interesse em fazer medições que envolvem temáticas correlatas à mobilidade urbana e de que maneira ela impacta a vida nas cidades. Em 5 anos, o IPMMU realizou pesquisas para a União de Ciclistas do Brasil – UCB, Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento – ITDP, 99, Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo – Ciclocidade, Associação Brasileira do Setor de Bicicletas – Aliança Bike, dentre outros. 

“Nos últimos anos, também consideramos nossa clientela, pessoas físicas que têm interesse no tema da mobilidade urbana, cidades sustentáveis e que acessam os conteúdos que produzimos em nossos canais”, explica Glaucia. “São cursos, lives, palestras, debates, publicações e reflexões que ajudam a aperfeiçoar o campo de estudos. Para nós tem sido uma obrigação produzir dados em conteúdo aberto, o que significa disponibilizar os dados em plataformas de compartilhamento de conhecimento, de produção de divulgação de ciência aberta”, completa a especialista.

Em 2020, o Instituto Multiplicidade Mobilidade foi contemplado com o prêmio Promovendo a Mobilidade por Bicicletas na categoria de “Dados e Pesquisas” promovido pela ONG Associação Transporte Ativo, graças ao trabalho “Perfil dos Entregadores Ciclistas de Aplicativos”, pesquisa que o IPMMU desenvolveu em parceria com a Aliança Bike e que revelou com ineditismo quem eram as pessoas que faziam entrega de bicicleta com o uso de aplicativos. 

Em 2022, além da divulgação de pesquisas inéditas que envolvem dados sobre o transporte ativo no Brasil, em especial a bicicleta, e a criação de índices que medem o acesso à cidade, o Instituto está lançando um periódico científico, a primeira iniciativa desse tipo no Brasil e que vai tratar exclusivamente de mobilidade urbana. “Não existia uma revista, um jornal científico que pudesse divulgar pesquisas específicas sobre mobilidade urbana sustentável. Montamos nosso Conselho Editorial com pessoas incríveis, estamos convidando pessoas para serem pareceristas e, em breve, abriremos para as chamadas de publicação. Com a pandemia, existe uma quantidade enorme de pesquisas represadas e que precisam ser publicadas e queremos ser o canal para essa divulgação científica”, finaliza Glaucia.

Durante o mês de maio, recebemos diversas manifestações de carinho das nossas parcerias, desejando longa vida ao Instituto e parabenizando nossa equipe pelo trabalho inovador. Veja algumas manifestações que circularam por nossas redes sociais:

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